Coisas especiais tendem a acontecer quando Ridley Scott e Joaquin Phoenix se unem para um épico histórico. A última vez que eles fizeram isso foi em ‘Gladiador’ – e desde então, Scott passou a dirigir vários outros contos de brandir espadas, incluindo ‘O último duelo’ do ano passado. Agora, ele está voltando a trabalhar com Phoenix em ‘Napoleon’ (anteriormente conhecido como ‘Kitbag’), um épico de guerra sobre Napoleão Bonaparte com Phoenix no papel principal. Embora fazer um filme desse tamanho seja sempre uma grande tarefa, Scott diz à Empire que foi “uma das minhas experiências mais desafiadoras, mas também uma das melhores, com qualquer ator”. Para a edição da Empire dos 50 Maiores Atores, o cineasta prestou homenagem aos talentos de seu protagonista – e comentou do que eles fizeram em ‘Napoleon’ para acertar tudo.
“Joaquin está tão longe do convencional quanto você pode imaginar. Não deliberadamente, mas por intuição. Isso é o que o faz funcionar. Se algo o incomodar, ele avisa”, diz Scott. “Ele tornou ‘Napoleon’ especial ao questionar constantemente.” Essa natureza inquisitiva levou a mudanças significativas no filme. “Com Joaquin, podemos reescrever o maldito filme porque ele está desconfortável. E isso meio que aconteceu com ‘Napoleon’”, diz ele. “Desmarcamos o filme para ajudá-lo a se concentrar em quem era Bonaparte. Eu tinha que respeitar isso, porque o que estava sendo dito era incrivelmente construtivo. Isso fez tudo crescer e ficar melhor.”
No final das contas, parece uma reformulação construtiva de um drama de personagem contado na maior escala possível – com Scott saudando um ator votado pelos leitores do Empire como um dos maiores de todos os tempos.
“Com ‘Napoleon’, acho que cavamos e encontramos o personagem, ou o mais próximo do que ele pode ter sido. Joaquin é provavelmente o ator mais especial e atencioso com quem já trabalhei”, diz Scott.
Prepare-se para uma revolução cinematográfica.
Fonte: Empire (empireonline.com)