Ouça o episódio completo com Joaquin Phoenix e Ari Aster no podcast da A24:
Via Indiewire: Joaquin Phoenix revelou por que se sente desconfortável em convidar amigos próximos para seus filmes, admitindo que não gosta de “interagir” com amigos que viram seus filmes.
“Tive um amigo que viu o filme e mandou uma mensagem: ‘Eu me diverti muito’. Não sei o que é isso”, disse Phoenix durante o podcast The A24 ao lado do roteirista e diretor de “Beau Tem Medo”, Ari Aster. .
Phoenix continuou: “Minha preferência é que as pessoas que conheço não vejam nada em que estou apenas porque não quero ter que passar por esse processo. Essa é a pior coisa de ir a uma exibição. Depois, as pessoas chegam e têm que dizer alguma coisa. É sempre desconfortável.”
Ele acrescentou que é uma questão de gosto. “Se alguém faz um elogio sobre algo, meu impulso é dizer: ‘Cite cinco outras performances que você achou realmente boas ou filmes'”, disse ele. “Provavelmente é melhor não interagir com seus amigos quando eles assistirem a um filme que você fez. Essa é a minha opinião. Eu tinha 10 ingressos ontem à noite para convidar pessoas.”
Phoenix confirmou que “claro” que não convidou ninguém para a estreia. “Ninguém.” “Também é tipo, ‘Você quer vir e assistir isso?’ Eu me sinto tão estranho”, ele admitiu. “’Venha ver o filme?’ Não. Não há uma versão boa disso. Seja qual for a situação, não os convide. Phoenix concluiu com um aviso para seu círculo íntimo: “Por favor, não me fale sobre isso se você for assistir.”
O ator disse anteriormente à GQ UK em 2020 que prefere não se ver na tela. Durante o podcast da A24, ele esclareceu que esperava que o roteirista e diretor Aster “ficasse feliz” com o resultado final e que sua própria opinião é irrelevante.
“Quero que todos sintam que estamos recebendo essas coisas quando estamos trabalhando e, depois disso, você quer que seja recebido bem o suficiente para conseguir outro emprego. Mas, além disso, nada que alguém possa dizer fará jus ao que é a experiência ”, resumiu. “Eles assistiram a esse filme de três horas e foram quatro meses para nós. Para você, muito mais tempo. E qualquer conversa parece – eu não sei – anticlimática.”
Aster concordou, acrescentando: “Encontro as pessoas que me dizem que não gostam de algo que fiz, fico obcecada por elas e, a próxima coisa que faço, é tentar agradá-las”.