Via movieweb.com
Nos últimos tempos, os filmes de super-heróis estão entre os mais populares. A Marvel Studios provavelmente representa o maior sucesso do mundo nesse quesito, e a DC, mesmo que atrás, conseguiu mostrar sua importância de outra forma. Não estamos entrando no básico dos universos cinematográficos, mas ninguém pode negar que a DC tem mostrado destaque na parte de atuação de seus filmes.
Enquanto o outro lado busca iterações estereotipadas de seus personagens, a DC arrebatou o Oscar. Primeiro, o falecido Heath Ledger conseguiu um por sua atuação como o Coringa na versão de Nolan de Batman. E em 2019, Joaquin Phoenix finalmente provou por que o Coringa é o personagem mais complexo dos filmes de super-heróis e conseguiu um Oscar por interpretar Arthur Fleck, também conhecido como Coringa.
Podemos dizer que Phoenix elevou o subgênero de ação e aventura a um nível totalmente diferente. Mas a imersão de Phoenix no personagem já era algo que todos esperavam. Todos nós sabíamos que seu papel não seria simples porque ele está longe de ser um ator simples. Ele sempre foi capaz de observar as muitas camadas de interpretação que seus personagens exigem, e a entrada de Phoenix no mundo dos super-heróis parecia uma consequência da demonstração de talento que ele realizou no passado.
Com atuações incríveis em sua carreira, tornando-se um mestre da transformação física, e uma tentativa lúdica de se aposentar, Joaquin Phoenix é um dos melhores atores do cinema moderno, e definitivamente um que pode mudar drasticamente sua experiência no cinema. Demos uma olhada em como o Rotten Tomatoes classifica seus melhores filmes e montamos uma lista para você aproveitar. Ironicamente, Coringa não faz parte de seus melhores filmes segundo a crítica do famoso site.
15 – Sinais (75%)
Poucos papéis secundários são tão importantes quanto Merrill, de Phoenix, no drama de ficção científica “Sinais”, de M. Night Shyamalan. No filme, uma família é assustada por alienígenas em uma fazenda remota. O líder é Graham Hess, um ex-padre que deixou o sacerdócio depois que sua esposa e mãe de seus filhos morreu. Desde então, Merrill passou a morar com o irmão e os sobrinhos.

A certa altura, Merrill interpreta o alívio da comédia, mas ele pode ser a chave para a defesa da família contra os monstros invasores.
14 – Contos Proibidos do Marquês de Sade (75%)
No fascinante filme de Philip Kaufman, Phoenix interpreta o abade Coulmier, o homem encarregado de manter o Marquês de Sade “tranquilo” enquanto ele está confinado a um asilo e não consegue parar de escrever histórias escandalosas. O abade se apaixona enquanto lida com o homem poderoso atrás das grades. Isso representou um grande passo para Phoenix, pois o diretor insistiu que ele deveria desempenhar o papel em vez dos outros rostos mais familiares que haviam feito o teste.
13 – A Pé Ele Não Vai Longe (76%)

Um filme de Gun Van Sant que é estranhamente edificante, considerando o resto dos filmes de Van Sant. A representação de John Callahan por Phoenix é essencial para a boa natureza do filme sobre um cartunista que fica paraplégico após um acidente de carro e, naquele momento, decide que deve parar de beber e começar um novo estilo de desenho.
12 – Gladiador (80%)
Em “Gladiador”, de Ridley Scott, o vilão é parte essencial da jornada de Maximus Decimus Meridius para vingar a morte de sua família e do ex-imperador. Commodus (Phoenix em um de seus maiores papéis) é um psicopata que mata seu pai, o imperador, quando lhe dizem que outra pessoa herdará o trono. Esta foi a primeira indicação ao Oscar de Phoenix.
11 – Johnny e June (82%)
Cinco anos depois de “Gladiador”, Phoenix voltaria aos holofotes e receberia uma segunda indicação ao Oscar, quando interpretou Johnny Cash em “Johnny e June” (Walk the Line). O filme conta a história de Cash subindo para a cena da música country nos anos 50 e se tornando uma estrela assombrada pelo vício em drogas.

Reese Witherspoon interpreta sua parceira June Carter, mas infelizmente apenas ela ganharia o Oscar naquele ano.
10 – Amantes (82%)
Em “Amantes” (Two Lovers), Phoenix interpreta Leonard, um homem suicida cuja família acredita que conhecer uma nova mulher fará com que ele se apaixone e esqueça todos os seus problemas. O fato é que Leonard, por mais disposto que esteja, se sente atraído por uma de suas vizinhas, que é muito volátil e “perigosa” aos olhos de sua família. Este é um drama romântico muito subestimado.
9 – O Mestre (85%)

Com “O Mestre” de Paul Thomas Anderson, Phoenix conseguiu sua terceira indicação ao Oscar e desta vez tínhamos certeza de que ele iria ganhar. No entanto, a Academia tinha outros planos, pois Daniel Day-Lewis também estava na votação, e todos sabemos como isso sempre acaba.
Interpretando Freddie Quell, Phoenix exibe cada pedacinho de seu alcance. Quell representa PTSD e as visões erráticas de um veterano de guerra que finalmente encontra consolo em um culto liderado por um homem muito inteligente e poderoso que abriga o homem quebrado e remodela cada pedacinho de seu espírito.
8 – Era Uma Vez em Nova York (85%)
Uma das performances mais subestimadas da Phoenix, o filme de James Gray, confirma que o drama é seu território. Ele interpreta Bruno Weiss, um homem inteligente que descobre que os talentos de Ewa são bons o suficiente para usá-la para ganhar algum dinheiro. Ewa (Marion Cotillard) tem a impressão de que ele a reunirá com sua irmã e começará uma nova vida após ter imigrado da Polônia. Felizmente, um ilusionista entra em cena e representa esperança para Ewa.
7 – Os Irmãos Sisters (87%)
“Os Irmãos Sisters” (The Sisters Brothers) é o faroeste de 2018 que ninguém viu, e quem viu, lembra pouco dele. No filme, Phoenix interpreta com maestria Charlie Sisters, parte da dupla de assassinos que tenta obter pistas que levem ao ouro que está sendo procurado por outro grupo. Não se engane com a má recepção, o filme é na verdade um filme de faroeste moderno muito bom.

6 – Você Nunca Esteve Realmente Aqui (89%)
Quando “Você Nunca Esteve Realmente Aqui” (You Were Never Really Here) foi lançado, todos pensamos que este era o ano em que Phoenix finalmente ganharia um Oscar. Seu papel como Joe, o violento assassino de aluguel cuja última missão envolve salvar uma criança, é impressionante. Para alguns, este é realmente seu melhor desempenho até o momento. O filme de Lynne Ramsay é terrivelmente tenso e enervante, pois em algum momento se torna uma ótima representação do colapso emocional de Joe. O curioso é que o filme esteve absolutamente ausente do Oscar daquele ano.
5 – Um Sonho Sem Limites (89%)

“Um Sonho Sem Limites” (To Die For), de Gus Van Sant, foi o filme que trouxe um Phoenix agora crescido para os holofotes de Hollywood. Seis anos sem aparecer em nenhum lugar nos filmes foram suficientes para impressionar as pessoas em um papel tão sombrio (e engraçado). Ele interpreta Jimmy, o adolescente que cai no feitiço de Suzanne, uma jornalista que está filmando um documentário e convence o preguiçoso Jimmy a assassinar seu marido.
4 – Hotel Ruanda (91%)
Em “Hotel Ruanda”, Phoenix é Jack Daglish, um repórter que se vê no meio do genocídio de Ruanda, onde hutus e tutsis massacraram centenas de pessoas. Daglish representa os olhos de outras culturas enquanto ele lentamente começa a desvendar a dinâmica de um país em turbulência e, finalmente, encara o mal de frente.
3 – O Tiro Que Não Saiu Pela Culatra (92%)
O filme de Ron Howard é uma joia cinematográfica. O público moderno deveria estar mais aberto ao filme cheio de sinceridade que explora o interior das famílias americanas, dissecando os problemas de todos os seus membros. Phoenix interpreta um adolescente preso no meio de uma separação traumática. Este foi seu primeiro papel importante em um drama e já mostrava até onde ele poderia ir.

2 – Ela (94%)
Phoenix está ótimo como Theodore Twombly em “Ela” (Her), de Spike Jonze. Ele está com o coração partido desde o início, mas de alguma forma Theodore tenta encontrar a luz no fim do túnel. Em vez disso, ele encontra um assistente de IA para ser a solução para todos os seus problemas. Eventualmente, ele se apaixona pela entidade virtual. O filme é uma ótima representação de como a tecnologia pode nos fazer alcançar reinos artificiais para buscar satisfação emocional e, sim, mostra que nada de bom pode vir disso.
1 – Sempre Em Frente (94%)

Escrito e dirigido por Mike Mills, “Sempre Em Frente” (C’mon C’mon) é um grande exemplo de que a simplicidade é muito mais importante e inspiradora do que qualquer drama complexo e irreal. No filme, Phoenix interpreta Johnny, um jornalista de rádio que decide ajudar sua irmã cuidando de seu sobrinho em Los Angeles enquanto ela faz uma viagem pessoal. Johnny e Jesse formam um lindo relacionamento enquanto ele mostra ao garoto um mundo fora da bolha californiana.
“Sempre Em Frente” está disponível na HBO Max.